Nessa época também trabalhava no Banco Comércio Indústria de Minas Gerais, como escriturária - deixou o emprego para casar, teve filhos, mas nunca terminou de bordar a colcha.
Em 1962 veio morar em Campinas, teve a idéia de cortar a colcha em pequenos pedaços de bordado e distribuiu entre os filhos. No ano de 2006, uma de suas noras, trouxe o pequeno pedaço de bordado e doou ao Museu, pediu que fosse colocado em um quadro e no ano seguinte no dia do aniversário como presente, D. Maria veio conhecer e ver o seu bordado fazendo parte de nosso acervo.
Acabei adquirindo outro bordado que ela pretendia fazer uma rifa, para doar o dinheiro a uma instituição.
Mais tarde ela me presenteou com o Livro de Riscos de Bordado com 1.000 folhas de papel de seda, todo desenhado com riscos de bordado. Não é uma riqueza!!!
Fizemos mais tarde um workshop com as alunas para ver D.Maria bordar e apesar de suas mãos envelhecidas pelo tempo e pelo serviço pesado, quando pegava na agulha, sentíamos a beleza e a leveza de sua alma.
Obrigado D.Maria, por fazer parte do nosso mundo!!
Um comentário:
Lee,
que linda história!!!
Além da D. Maria Lima, também temos que agradecer a você por divulgar tão linda história e exemplo de vida...
abraços, com votos de feliz ano de 2010,
de Maria Filomena
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