"A arte de bordar se mistura com a de viver. Enxergar, tocar, sentir e ficar com a vontade irresistível de escolher tecidos, misturar cores e criar.
No bordado, assim como na vida, mesmo tentando ser igual, o resultado nunca é o mesmo. É possível errar e tentar bordar por cima. Fazer um novo bordado ao lado que retire a atenção dos erros anteriores. Desmanchar, começar de novo, escolher outras cores, outros fios e outros caminhos. O tecido pode ficar com cicatrizes grandes ou pequenas e a linha nunca será a mesma, afinal desmanchar e começar de novo não pode passar despercebido. Às vezes o defeito está lá e ninguém vê. Após algum tempo até nós mesmos esquecemos dele. Então mais importante que o quadro, a blusa, a toalha é a história que o colocou ali.
Como criança que vai começar a andar, ao meu lado estava a orientadora, com olhos e mãos, apoiando e ensinando, deixando cair, errar, desmanchar, levantar, começar, continuar e ver o final mesmo não sendo perfeito, foi recompensador, porque o caminho foi sempre o melhor de tudo. Assim foi a Lee, amiga e professora em todos os momentos, pois concordo com Brecht que o amor é a arte de criar algo com a ajuda e a capacidade do Outro".
Regina Peres - Médica Pediatra e aluna
Oh Lee
ResponderExcluirLindo, maravilhoso e acima de tudo verdadeiro.
Tocou-me profundamente.
Um grande beijinho para ti e para a Regina
Helena
Lindo e tocante este paralelo feito pela Regina Helena. Parabéns à aluna e à mestra.
ResponderExcluirBeijos,
Eneida
Lovely words!
ResponderExcluirLee,
ResponderExcluirque lindo texto.
Um lindo prefácio para um lindo livro, pois apesar de ainda não o ter visto, acredito que é um lindo livro.
Parabéns às duas .
Um grande abraço de Maria Filomena